Ele tinha um câncer terminal, mas foi curado depois de uma cirurgia espiritual. Milagre. Peraí: milagre mesmo? No Brasil, a maior nação espírita do mundo, narrativas semelhantes se proliferam. Temos tradição no cultivo de curandeiros. Nomes como João de Deus e Dr. Fritz atraem a atenção de milhões e transitam entre religiosos e ateus com desenvoltura, como se fosse normal que tumores sumissem apenas com reza, meditação, imposição de mãos ou estranhas cirurgias realizadas com facas enferrujadas sem anestesia.

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